terça-feira, 23 de abril de 2013

MAU HÁBITO: ALIMENTAÇÃO DESEQUILIBRADA


Mau Hábito: Alimentação Desequilibrada

Alta Frequêcia do Consumo de Açúcar e Demais Carboidratos Refinados

           
            O excesso de açúcar branco prejudica todo o organismo. Quanto à boca, o maior problema é o contato direto e frequente dos carboidratos com os dentes. A ingestão frequente origina a presença constante de restos desse produto na boca. Fermentados pelas bactérias bucais, estes restos tornam o pH bucal ácido e favorecem a formação de cáries.
            Portanto, na alimentação, o que mais prejudica os dentes é consumir com muita frequência, entre as refeições: balas, chicletes, chocolates, doces (principalmente aqueles que grudam nos dentes), café com açúcar e refrigerantes em geral (estes destroém os dentes não só pela grande quantidade de açúcar que contêm, mas também pela erosão que podem causar devido a seus produtos químicos).
            Várias pesquisas relatam que o consumo de açúcar pela humanidade tem aumentado de ano para ano, revelando uma dependência lenta e crescente em relação a este produto
            Aqui, vou explicar questões psíquicas que nos levam a ter este vício.
            O açúcar branco em excesso é um sintoma de desequilíbrio psíquico, ou seja, consumimos muitas guloseimas para não sentirmos a angústia que temos quando recusamos alguma consciência (=percepção). Este vício pode nos causar várias doenças (cárie dentária, obesidade, diabetes, etc). Para explicar a questão psíquica, vou transcrever um trecho do livro de Cláudia Pacheco, A Cura pela Consciência – Teomania e Stress, onde ela relata um caso de uma cliente (B.L.) que consumia açúcar em excesso, o que lhe provocou obesidade e uma alta incidência de cárie dentária. Ela só conseguiu parar com este vício através do tratamento psicanalístico trilógico:
                        ‘’A cliente B.L. tinha excesso de peso há muitos anos  nenhum regime era eficaz.
                        - Não consigo me controlar, dizia ela, - Sei quenão posso comer doces, mas não resisto e acabo me excedendo.
                        Sua psicanalista, Dra. Cláudia, perguntou-lhe qual a primeira idéia que ela tinha quando pensava em doces.
                        B.L. associou o doce a algo muito bom, mas que ao mesmo tempo a prejudicava.
                        Então, Dra. Cláudia explicou para B.L. que ela sentia que o que é bom na vida é           algo prejudicial. Ela tinha uma filosofia invertida, acreditando que tudo o que lhe trouxesse felicidade era proibido – no máximo poderia ter um pouco, mas nunca abusar. Assim sendo, negava todo o bem que a vida lhe oferecia, buscando o sacrifício para sentir-se mais valorizada. Por exemplo, quando B.L. era convidada a viajar com os amigos, arranjava uma série de empecilhos, bloqueando todas as possibilidades de fazer o que lhe dava satisfação. Assim, sentia necessidade de comer doces e comprar roupas novas para tentar compensar a negação que fazia dentro de si a tudo o que recebia de bom na vida, principalmente o afeto.
            Conscientizando-se dessa inversão que fazia, sem perceber B.L. deixou de pôr tantas barreiras diante da felicidade e, com isso, sua ansiedade diminui e seu desejo de comer doces também, podendo voltar ao peso normal. Além disso, parou de ter tantas cáries.’’

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